8 de nov. de 2011

Plano de saúde coletivo de até 30 participantes terá reajuste discutido

SÃO PAULO – A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) vai discutir a introdução da diluição do risco através da coletivização, ou seja, um pool de risco para apuração do reajuste dos planos de saúde coletivos com até 30 beneficiários.

A Agência vai tratar da metodologia no próximo dia 23 de novembro no Rio de Janeiro, em uma câmara técnica. A proposta é que os planos coletivos com número reduzido de vidas e reduzida capacidade de diluição de seu risco tenham um único reajuste anual calculado para toda a sua carteira, por operadora de saúde.

Planos coletivos
De acordo com o diretor-presidente da agência, Mauricio Ceschin, o objetivo do encontro é debater com os participantes novos mecanismos na legislação que ajudem a aperfeiçoar a regulação e incentivar a concorrência. De acordo com a ANS, Ceschin entende que os planos de saúde coletivos com até 30 vidas estão sujeitos à alta volatilidade do reajuste.

Essa sistemática foi comprovadamente avaliada como vantajosa para o consumidor, segundo estudos elaborados pela Agência. Com o pool, a ideia da ANS é favorecer as pequenas empresas, já que poderão contar com muito mais vidas para diluir seu risco.

A câmara técnica é uma iniciativa da ANS para dar sequência ao cronograma de atividades prioritárias estabelecidas na agenda regulatória. O pool de risco faz parte do foco da agenda que se destina a criar mecanismos de incentivo à comercialização de planos de saúde individuais.

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