28 de jul. de 2011

Fibrilação atrial afeta 175 milhões de pessoas no mundo



Neste mês a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) lançou a Campanha pulsAção: sentindo o ritmo do seu coração. O objetivo é conscientizar a população quanto aos riscos da doença, que provoca o batimento irregular das câmaras superiores do coração. A condição muitas vezes se desenvolve silenciosamente e somente é diagnosticada já em estágio avançado.

Dados da Sobrac mostram que 175 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de fibrilação atrial. Estima-se que 10% da população acima dos 75 anos tenha a condição. Porém, apesar de ser uma doença comum, a maioria das pessoas sabe pouco sobre ela, seu tratamento e a importância de um diagnóstico precoce.

Assim, a organização espera que a campanha possa trazer uma melhor qualidade de vida para pessoas enfrentando a fibrilação atrial e também auxiliar na prevenção e diagnóstico da doença na população brasileira.

Fibrilaçao atrial em Boa Saúde

19 de maio de 2010 (Bibliomed). A fibrilação atrial - forma mais comum de problema no ritmo cardíaco - está associada a mais hospitalizações por problemas cardiovasculares e a um grande peso econômico e mortalidade, segundo estudo apresentado esta semana no Encontro da International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research, nos Estados Unidos. De acordo com os autores, a fibrilação atrial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, e o novo estudo mostra que há alta taxa de morbimortalidade cardiovascular, além de um significativo peso financeiro do distúrbio.

Examinando dados de mais de 184 mil pacientes com fibrilação atrial identificados entre janeiro de 2003 e setembro de 2007 nos EUA - entre os que já tinham o problema, e aqueles que foram diagnosticados durante o estudo -, os pesquisadores identificaram que 60% dos pacientes tinham também hipertensão, 31% apresentavam insuficiência cardíaca, e 23% eram diabéticos.

Além da alta taxa de comorbidades, os especialistas notaram um alto índice de hospitalização entre esses pacientes: 67% daqueles que já tinham o distúrbio e 79% dos diagnosticados recentemente foram hospitalizados durante o acompanhamento. Porém as internações por causas cardiovasculares foram similares nos dois grupos. Dente as principais razões para a internação, os pesquisadores destacam a arritmia cardíaca (23% dos casos), infarto do miocárdio (3,8%) e síncope (3,2%), com 66% sendo causas não especificadas ou outras razões.

Os custos por evento cardiovascular também eram igualmente altos para pacientes pré-diagnosticados e para os novos casos - média de US$11.898 (cerca de R$ 21 mil) e US$12.257 (R$ 22 mil), respectivamente. E a mortalidade hospitalar diferia pouco entre os grupos - 2,5% dos pacientes pré-diagnosticados morreram durante o acompanhamento, contra 2,2% daqueles que representavam novos casos de fibrilação atrial.

Baseados nos resultados, os pesquisadores destacaram, no evento, que “a fibrilação atrial é acompanhada por um alto nível de hospitalização cardiovascular com custo pesado e mortalidade associados”.

Fonte: 15th Annual International Meeting of the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research.


www.planodesaudesp.com.br


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